Criado pela dermatologista Giovana Moraes, de São Paulo, termo define sua prática clínica, guiada pela escolha por procedimentos a partir de uma relação próxima entre médico e paciente
Os procedimentos cirúrgicos invasivos e permanentes que dominaram os consultórios estéticos ao longo das últimas décadas já são exceção, uma vez que há uma demanda cada vez mais alta por procedimentos não-invasivos entre quem busca amenizar os efeitos do envelhecimento da pele, mantendo esses sinais sob controle. Segundo a pesquisa global anual realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), houve um aumento geral de 19,3% nos procedimentos realizados por cirurgiões plásticos em 2021, sendo 17,5 dos 30,3 milhões deles não-cirúrgicos. A razão por trás desta mudança significativa no segmento da medicina estética é sustentada por um principal pilar: a tecnologia, que permite aos médicos darem diagnósticos mais precisos e opções de tratamento com resultados cada vez mais acurados.
A percepção desta mudança de comportamento foi o que instigou a dermatologista Giovana Moraes (CRM/SP 142879) a fundar sua clínica homônima em São Paulo guiada pelo conceito de “beautytech”, também desenvolvido por ela. “Quando falamos em tecnologia, muitas vezes, pensamos em outras áreas da saúde em vez da beleza. Por isso tive essa ideia de juntar o que há de mais avançado do mercado de procedimentos estéticos às relações humanizadas, que é essa troca entre médico e paciente que garante um tratamento mais personalizado. Às vezes até brinco que sou muito mais psicóloga do que dermatologista no consultório, porque busco entender as necessidades de cada paciente antes de realizar qualquer procedimento”, resume.