Inteligência Artificial na Moda: O Impacto da Tecnologia no Setor

As IAs generativas de texto para imagem estão evoluindo tão rapidamente que, há menos de um ano, discutimos no The BRIEF sobre um sistema promissor chamado DALL-E. Desde então, surgiram no cenário público o concorrente Stability Diffusion, além de pesquisas de modelos da Google (Imagen) e Meta (Make-a-Scene). Atualmente, versões altamente refinadas dessa tecnologia, como Midjourney, Adobe Firefly e NVIDIA Picasso, já estão disponíveis no mercado.

É fato que as produções dessas ferramentas estão se tornando assustadoramente realistas. O setor da moda percebeu esse potencial, utilizando modelos gerados por pixels para capas de revistas e catálogos digitais. Confira!

Uso da IA na indústria da moda Empresas, veículos de notícias, agências e estúdios já estão explorando as capacidades da IA generativa. Um exemplo disso é a Vogue Brasil, que em março lançou seis capas desenvolvidas com essas ferramentas.

Segundo a revista, o objetivo foi discutir “criatividade e inteligência artificial na indústria da moda”. O processo contou com fotógrafos e artistas, que puderam imprimir sua identidade em uma dinâmica diferente do convencional, envolvendo vários profissionais.

A pergunta que surge é: a IA pode acabar com profissões artísticas? Provavelmente, não. A expectativa é que esses recursos funcionem como aceleradores ou “aprimoradores” de tarefas. Um comparativo pode ser feito com as câmeras fotográficas e editores de imagem, que não substituíram pinturas ou obras artísticas.

A Vogue Brasil demonstrou que é possível explorar imagens ultrarrealistas de pessoas para compor capas de revistas. No entanto, os resultados podem variar entre produções “opacas” e frias ou verdadeiramente ultrarrealistas.